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Saturday, 11 October 2008

The Stock Market...

...hit rock bottom, they said.

And then the bottom broke down and all went down the drain.

Nobody lived happily ever after.

Tuesday, 9 September 2008

Play it again, Sam!

Existem lugares onde não só a tradição ainda é o que era, como parece que o tempo cristalizou. A decoração, os móveis, o monograma dos guardanapos de algodão, são iguais aos de há 15 anos, mas não estão mais velhos. Apenas não se lhes nota a passagem do tempo, na estética e no uso.
O mesmo se pode dizer dos empregados. Como estão todos acima dos 50, mais 10 ou 15 anos não fazem muita diferença. A excelência do serviço continua a mesma, presente sem intrusão. A ementa é variada sem ser demasiado extensa e a qualidade garantida. Jamais poderia frequentar o local às minhas custas, por isso os preços nunca são preocupação. São “despesas”.
A solicitação de um táxi ao porteiro, baixo e de porte atlético com o fácies de um antigo boxeur, seguida de um “Right away, would you gentlemen please wait in the bar, I’ll call you when your cab arrives”, faz lembrar uma cena de um American Club dos fifties. Mas é no final, quando a caminho do táxi me cruzo com o porteiro e lhe ponho na mão a gorjeta com um gesto descontraído e discreto e este a recebe de forma quase imperceptível mas digna, num ritual partilhado de entendimento secreto, que me sinto por um brevíssimo mas gratificante momento um verdadeiro Humphrey Bogart.

Tuesday, 5 August 2008

Dos Cotas

“Rosa, emprestas-me o isqueiro?”
“Tava aqui mesmo agora...”
“Alguém to asilou...”
“Olha, asilar...há que anos não ouvia isso...quase ninguém sabe o que é”
“Cena de cotas...pergunta ali ao Rodrigues se não conhece”
Logo o geadas do outro lado da mesa: “Eu!? Sei lá o quéssa merda! Achas queu sou da tua idade ou quê!?
“Tinhas razão, o gajo sabia”